Entre os melhores de 2013



Texto: Filipe Abras
Fotos: Divulgação
O que é necessário para produzir um bom filme? Efeitos especiais de boa qualidade? Um elenco de milhões? Um ótimo diretor? Que tal tudo isso e mais um pouco na mesma produção?
Depois de ler várias matérias, críticas e escutar podcasts sobre o filme, decidi ir até o cinema e ver o que tem chamado tanta atenção. Procurei logo uma sessão 3D. Adquiri o ingresso. Escolhi meu lugar e comprei um grande balde de pipocas. Durante o filme, quase perdi o fôlego a cada cena que saltava da telona.
Do diretor mexicano Alfonso Cuarón, Gravidade é uma produção cheia de peculiaridades. A começar pelo elenco, formado por apenas sete atores, dentre eles, Sandra Bullock e o galã George Cloney. Vale a pena destacar que toda a gravação foi feita em uma só locação, o que não quer dizer que a produção do longa foi barata. 100 milhões de dólares foi a bagatela gasta para produzir Gravidade.
Desde o lançamento em outubro, o filme já ultrapassou os 500 milhões de dólares em bilheteria por todo o mundo, tornado-se um dos filmes de ficção científica mais lucrativo da história do cinema. Cuarón foi mesmo muito inteligente; por não precisar fazer uso de diversas locações e de um grande número de atores, relocou esses esforços nos surpreendentes efeitos visuais do filme, a ponto do espectador pensar que o longa foi realmente filmado no espaço. Dizem por aí que a obra tem grandes chances de receber importantes indicações ao próximo Oscar. Uma delas é a de melhor atriz, com Sandra Bullock.
Além de toda a riqueza de efeitos, Cuarón faz uso de movimentos de câmera magníficos, utilizando sempre os grandes planos sequencias e cortes precisos, potencializando o drama, a beleza das imagens e atuação do elenco. Gravidade, além de impecável, esteticamente traz algo que havia se perdido ao longo dos anos no cinema: simbolismos, metáforas e mensagens relacionadas ao nosso modo de viver, pensamentos, superação as dificuldades.
A recomendação para quem ainda não viu o filme é utilizar da tecnologia 3D para valorizar ainda mais a experiência. O uso do recurso tem sido um fiasco para muitas produções, porém, para Gravidade foi diferente! É um casamento perfeito sem risco de decepções. Se ainda não viu, procure o cinema mais próximo e se deixe ficar boquiaberto com um dos melhores filmes de ficção científica já produzido. 
Bom Filme!
 Sinopse
Matt Kowalski (George Cloney) é um astronauta experiente que está em missão de concerto ao telescópio Hubble, juntamente com a Doutora Ryan Stone (Sandra Bullock). Ambos são surpreendidos por uma chuva de destroços decorrentes da destruição de um satélite por um míssel russo, que faz com que sejam jogados no Espaço Sideral. Sem qualquer apoio de base terrestre da NASA eles precisam encontrar um modo de sobreviver em meio a um ambiente completamente inóspito para a vida humana.

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