Clint Eastwood


Texto: Cleidiane Duarte
Foto: Divulgação

Resolvi começar meu texto com uma citação de uma postagem anterior: “O Projeto Antenados é um lugar de desafios”.
Falar do tão renomado cineasta Clint Eastwood é prazeroso e difícil ao mesmo tempo. Mas vamos lá, sem muita enrrolação!
Nascido em São Francisco, na Califórnia, (1930), Eastwood foi ator, produtor, diretor e compositor. Parece muito para uma pessoa só, não é? Mas Clint executava tudo com exata perfeição. Muitos críticos costumam dizer que ele não erra, ou melhor que os erros dele são imperceptíveis!
Eastwood nunca pensou em entrar para o mundo do cinema, ele servia o exército, mas após seu avião cair em São Francisco, o jovem ficou durante um ano prestando depoimentos para descobrirem a causa do acidente. A partir daí, dois amigos de Clint o incentivaram a fazer um teste para ator. Dando inicio a uma promissora e brilhante carreira.

Em 1958, ele conseguiu seu primeiro papel oficial no filme “Ambush at Cimarron Pass”. Mas Eastwood começou a ter destaque somente após interpretar o misterioso Homem sem nome, da triologia dos dólares, o diretor Sérgio Leone.
Ambush at Cimarron Pass
E abrindo um parêntese no diretor Sérgio Leone, ele costumava dizer uma frase que era a seguinte: “Eu gosto do Clint Eastwood porque ele tem somente duas expressões faciais. Uma com o chapéu e outra sem ele”.
O último filme da trilogia dos dólares foi responsável pela expansão da carreira cinematográfica de Clint. E pouco tempo depois ele dirigiu o filme “O estranho sem nome”, um filme que não fez muito sucesso, mas que foi um dos que consagraram o gênero western.
Trilogia dos dólares
Nos anos 80, como se não bastasse dirigir, atuar e produzir seus filmes, o cineasta resolve compor. E por sinal deu certo. É incrível! Ele consegue fazer de tudo um pouco.

Em 1992, dirigiu Os Imperdoáveis, que é considerado por muitos, como o último grande faroeste, sendo a despedida com chave de ouro do gênero que o consagrou.
A produção conquistou quatro prêmios Oscar, incluindo Melhor Diretor e Melhor Filme.



Avançando um pouco no tempo, em 2005, ele dirigiu Menina de Ouro, filme que lhe rendeu mais uma estatueta do Oscar, como diretor. Após lançar o Menina de Ouro, ele ficou quatro anos sem atuar, voltando no belíssimo filme Gran Torino.



A filmografia do cara é bem extensa, o que não me permite citar todos aqui.
Mas em números seria assim:
  • Como diretor: 33 filmes
  • Como ator: 52 filmes
  • Como compositor: 9 filmes
  • Como roteirista: 1 filme
  • Como produtor: 24 filmes
Clint foi e é, referência no mundo do cinema, falar sobre ele é realmente complicado. . Apesar de fazer quase tudo em seus filmes, ele não daria conta de tudo sozinho, pelo contrário, ele era muito íntimo de toda equipe que trabalhava com ele.

Nós, dessa geração promissora temos muita sorte, creio eu. Referência boa no assunto cinema é o que não vai faltar!


Eu apenas tentei ao máximo não estragar tudo.”
Clint Eastwood


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